Dentro da minha cabeça sigo as regras que julgo certas e acredito naquilo que me faz bem e não no molde que a sociedade criou e que nos é empurrado goela abaixo. Nunca fui adepta dos tais ‘rótulos’, acho que as pessoas não são objetos que podem ser enquadrados em categorias, e sim, pessoas com sentimentos e vontades BEM diferentes umas das outras.
Hoje estava lendo um texto da, minha excelentíssima, Martha Medeiros e acho interessante postar uma parte dele:
“Mentiras consensuais: o amor não acaba, não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, quem ama quer filhos, quem ama não sente desejo por outro, amor de uma noite só não é amor, o amor requer vida partilhada, amor entre pessoas do mesmo sexo é antinatural. Tudo mentira.”
Ele retrata exatamente a minha forma de pensar! Não acho que amor tem prazo de validade e ele pode acabar sim, afinal tudo esta sujeito a ter um fim; podemos amar alguém com todas as nossas forças e, no entanto, sentirmos atração por outras pessoas. ‘Corpo e sentimento’ não andam juntos, ao contrário do que muitos dizem; nem todo mundo deseja ter filhos, mesmo amando loucamente; amor de uma-duas-três noites apenas pode ser amor sim; existem pessoas que vivem em casas separadas e não é por esse motivo que amam menos; ANTINATURAL É NÃO AMAR!
O amor é o sentimento mais livre que existe. Dispensa frases feitas e debocha das regras que tentam lhe impor. Como diz Martha Medeiros: “Esta meia dúzia de coordenadas instituídas como verdades fazem com que muitas pessoas achem que estejam amando errado, quando estão simplesmente amando”.
Amor não tem receita de bolo, bula de remédio, carta de instrução ou manual.. Cada um tem o seu jeito de amar, cada um ama quantos quiser (ou quantos suportar), vive do jeito que tem que viver.
Quer saber? Feliz daquele que ama e, de preferência, é amado.
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